GOU e GPP

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Partilha do GPP Ilha Solteira: fé - a resposta do homem a Deus‏

Queridos amigos e amigas,

Paz de Jesus!

Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra? Lc 18, 8b

No GPP Ilha Solteira, estamos estudando a Primeira Parte do Catecismo da Igreja católica - A Profissão de Fé.

Depois de refletirmos sobre a capacidade do homem conhecer a Deus pela razão e o modo como Deus se revelou à humanidade, chegamos na nossa resposta a este gesto amoroso de Deus: a fé.

Quanto mais aprofundamos nas riquezas da doutrina católica, mais descobrimos que nada sabemos e tocamos no mistério com temor e tremor. Como é maravilhosa e preciosa a doutrina cristã! Quantas respostas à nossa sede de verdade temos encontrado e também quantas novas questões tem se levantado! Estamos reaprendendo a crer e a professar a nossa fé.

Ontem, 31/03, refletimos, especificamente, sobre o "Eu creio-nós cremos".

O primeiro aspecto que nos chamou a atenção foi a "obediência da fé". Adentramos na diferença entre o crer e o acreditar. E o Catecismo nos dá dois exemplos maravilhosos de fé, Abraão e Maria. Crer envolve a vida inteira, inteligência e vontade.

Quando entramos no "Sei em quem coloquei a minha fé", Michael fez uma pergunta fabulosa a cada um sobre o que nos faz crer no que cremos, o que nos faz crer na Trindade.

Foi muito bom, resgatar a história de fé de cada um dos presentes e ver cada um dando as razões de sua fé.

Vimos que ainda vivemos pouco a dimensão trinitária de nossa fé.

Michael enfatizou as relações entre a fé e a inteligência e fé e ciência.

No tópico sobre a necessidade da fé, nos questionamos sobre se os que não creem podem ser salvos e se aqueles que não creem mas fazem atos de amor podem ser salvos. Aí a conversa foi longe rsrsrs Tivemos de nos questionar sobre o que era a própria salvação.

Neste sentido, segue um fantástico link do Pe. Paulo Ricardo. Confiram!

Em seguida, partilhamos sobre o "nós cremos", e lembramos que a fé é um ato pessoal, mas comunitario. Nós recebemos a fé da Igreja e a professamos nela. A fé é um ato pessoal, mas não individualista. Hoje se ouve muito o discurso do "eu creio, mas rezo lá em casa. Não preciso da Igreja". 

Na dimensão pessoal, hoje, cada um constrói sua fé segundo a seu desejo criando um mercado religioso, onde posso unir o crer em Jesus com o acreditar em cristais, horóscopos e reencarnação. O protestantismo elevou isso a enésima potencia com sua interpretação pessoal da Bíblia e o principio do sola escriptura. Isto nega a própria essencia do cristianismo e do crer na Trindade. Se Deus é um, mas não é sozinho, então, a vida verdadeira é relacional, não é solitária, individualista, egoista, fechada em si mesma.

Coletivamente, esta idéia da religião ser assunto privado, gera o famoso laicismo, ou seja, a expulsão de todo argumento religioso no aspecto social. Sentimos isso na pele quando não liberam salas para os gous ou a realização de missas nos campi, mas os reflexos são muito maiores.

Cabe a nós, com o uso da fé e da razão, e também do coração, professarmos nossa fé com atos e palavras e proclamar de cima dos telhados: "Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na re-missão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém".
 
Quando nos demos conta, já havíamos estourado o horário em vinte minutos, mas isto não impediu que comêssemos o maravilhoso paõ de queijo da Thaís.

Agradecemos ao Renan, à Thaís e à Cecilia pela acolhida em sua casa.

Abração!

Feliz e santa Páscoa de Jesus e nossa!

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